23 de abril de 2020

Peeling Químico

O uso de substâncias químicas para o tratamento da pele data de civilizações antigas, quando se faziam estratos de ervas e plantas não só para curar lesões cutâneas, como também para o cuidado, clareamento e rejuvenescimento da pele.

Com o passar dos anos as técnicas de extração e purificação dessas substâncias evoluiu, aliada aos estudos para obtenção de novos ativos, aliada aos estudos para obtenção de novos ativos, como o uso de ácidos para estímulo à renovação da pele e consequentemente estímulo ao colágeno. Uma vez que causam a descamação da pele, são conhecidos como peelings (descascar, em inglês).

Os peelings químicos são realizados a partir da interação de ácidos com a pele e cursam com a descamação do tecido. A profundidade de penetração dessas substâncias está relacionada ao preparo prévio da pele, pH e concentração do ácido, tempo de exposição e/ou número de camadas aplicadas do agente sobre a pele.

 

 

Os ácidos aceleram o turnover da pele melhorando o metabolismo celular e estimulando o fibroblasto a sintetizar colágeno. Podem ser utilizados como pré-tratamento, pois, além da atuação mais profunda, também agem na superfície, diminuindo a camada córnea e permitindo uma melhor permeabilidade de outras substâncias, potencializando o resultado de procedimentos que tem a epiderme como barreira física.

 

Vantagens:

  • Baixo custo;
  • Procedimento já conhecido pela população;
  • Alta demanda;
  • Resultado pode ser visualizado na primeira sessão;
  • Pode ser realizado em todos os fototipos;
  • Muita literatura científica de qualidade corroborando os efeitos benéficos;
  • Melhora significativa da qualidade da pele, corrigindo rugas finas, tratando cicatrizes e afinando a camada córnea espessa.

 

Desvantagens:

  • Pós-operatório com descamação;
  • Destruição total da epiderme;
  • Não pode haver exposição à radiação solar antes nem após o procedimento.

 

Uma vez montado o programa de tratamento, é importante repassar ao paciente todos os cuidados pré e pós-operatórios por escrito. É fundamental que se alinhem as expectativas do mesmo com as possibilidades terapêuticas e a viabilidade do tratamento, a fim de não gerar resultados insatisfatórios. Dessa maneira, garante-se maior segurança e se diminuem os riscos de complicações e frustrações.

A fim de guiar as escolhas dentre tantas tecnologias possíveis, a figura sugere procedimentos que apresentam maior eficácia em diferentes diagnósticos de desordens estéticas e estruturais da face. Embora não sejam de aplicação exclusiva, observa-se uma melhora clínica mais expressiva com os tratamentos propostos.

 

 

Várias são as técnicas de indução da produção de colágeno, e a associação entre elas proporcionará sempre melhores resultados. A análise criteriosa das condições físicas da pele, aliada aos desejos do paciente, são os fatores determinantes para a escolha das técnicas, frequência e ordem de execução.

O paciente precisa ser esclarecido que o envelhecimento é um processo contínuo e necessita de disciplina para manter a saúde do sistema tegumentar assim como a atividade física frequente é inerente à saúde muscular e cardiovascular. Portanto, além dos tratamentos realizados em consultório, é indispensável adotar hábitos alimentares e de vida saudável, fazer suplementação vitamínica e hormonal, quando necessário, diminuir os níveis de estresse, melhorar a qualidade do sono e adotar uma rotina frequente de cuidados com a pele.

Exposição ao sol, acne e a idade podem deixar a pele irregular, enrugada, manchada ou com cicatrizes. Se você quiser que sua pele pareça mais suave e jovem, considere o peeling químico, que utiliza uma solução química para suavizar a textura da pele, removendo as camadas exteriores danificadas.

 

Como age o peeling químico?

Soluções químicas são cuidadosamente aplicadas na pele para melhorar a textura, removendo camadas exteriores danificadas. Os produtos químicos usados são fenol, ácido tricloroacético e ácidos alfahidróxidos. Cada um tem uma finalidade diferente. A fórmula utilizada pelo seu médico será ajustada para atender às suas necessidades específicas.

Embora peelings químicos sejam utilizados principalmente na face, também podem ser usados para melhorar a pele no pescoço e nas mãos.

 

O peeling químico é indicado para:

  • Rugas profundas;
  • Excesso de pele ou de flacidez;
  • Produção de colágeno;
  • Pequenos vasos visíveis;
  • Alterar o tamanho dos poros;
  • Cicatrizes profundas;
  • Manchas senis;
  • Sardas;
  • Pigmentação irregular da pele;
  • Pele áspera, descamativa e danificada pelo sol.

 

Cuidados pós-protocolo dérmico:

 

1 a 10 dias:

 

De noite:

  • Lavar com sabonete Dermotivin Solt ou de Ph neutro (para bebê);
  • Utilizar água termal;
  • Bepantol derma spray (solução), Bepantol toque seco e/ou Cicaplast.

 

De dia:

  • Lavar com sabonete Dermotivin Soft ou sabonete Ph neutro (para bebê);
  • Utilizar água termal;
  • Bepantol derma spray, Bepantol toque seco e/ou Cicaplast;
  • Protetor solar acima de FPS 50 com cor (sugestão Episol Color).

 

Dia 01

  • Vermelhidão;
  • Cor avermelhada a amarronzada.

 

Dia 02

  • Leve ardência;
  • Sensação de repuxado;
  • Poderá começar a descamar.

 

Dia 03

  • Começo da descamação;
  • Não puxar as cascas ;
  • Leve ardência.

 

Dia 04

  • Descamando;
  • Cor avermelhada;
  • Não puxar as cascas.

 

Dia 05

  • Descamando;
  • Cor avermelhada.

 

Dia 06

  • Descamando;
  • Cor rosada.

 

Dia 07

  • Com a cicatrização completa poderá usar o home care.
Neste Artigo:
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