O uso de substâncias químicas para o tratamento da pele data de civilizações antigas, quando se faziam estratos de ervas e plantas não só para curar lesões cutâneas, como também para o cuidado, clareamento e rejuvenescimento da pele.
Com o passar dos anos as técnicas de extração e purificação dessas substâncias evoluiu, aliada aos estudos para obtenção de novos ativos, aliada aos estudos para obtenção de novos ativos, como o uso de ácidos para estímulo à renovação da pele e consequentemente estímulo ao colágeno. Uma vez que causam a descamação da pele, são conhecidos como peelings (descascar, em inglês).
Os peelings químicos são realizados a partir da interação de ácidos com a pele e cursam com a descamação do tecido. A profundidade de penetração dessas substâncias está relacionada ao preparo prévio da pele, pH e concentração do ácido, tempo de exposição e/ou número de camadas aplicadas do agente sobre a pele.
Os ácidos aceleram o turnover da pele melhorando o metabolismo celular e estimulando o fibroblasto a sintetizar colágeno. Podem ser utilizados como pré-tratamento, pois, além da atuação mais profunda, também agem na superfície, diminuindo a camada córnea e permitindo uma melhor permeabilidade de outras substâncias, potencializando o resultado de procedimentos que tem a epiderme como barreira física.
Vantagens:
- Baixo custo;
- Procedimento já conhecido pela população;
- Alta demanda;
- Resultado pode ser visualizado na primeira sessão;
- Pode ser realizado em todos os fototipos;
- Muita literatura científica de qualidade corroborando os efeitos benéficos;
- Melhora significativa da qualidade da pele, corrigindo rugas finas, tratando cicatrizes e afinando a camada córnea espessa.
Desvantagens:
- Pós-operatório com descamação;
- Destruição total da epiderme;
- Não pode haver exposição à radiação solar antes nem após o procedimento.
Uma vez montado o programa de tratamento, é importante repassar ao paciente todos os cuidados pré e pós-operatórios por escrito. É fundamental que se alinhem as expectativas do mesmo com as possibilidades terapêuticas e a viabilidade do tratamento, a fim de não gerar resultados insatisfatórios. Dessa maneira, garante-se maior segurança e se diminuem os riscos de complicações e frustrações.
A fim de guiar as escolhas dentre tantas tecnologias possíveis, a figura sugere procedimentos que apresentam maior eficácia em diferentes diagnósticos de desordens estéticas e estruturais da face. Embora não sejam de aplicação exclusiva, observa-se uma melhora clínica mais expressiva com os tratamentos propostos.
Várias são as técnicas de indução da produção de colágeno, e a associação entre elas proporcionará sempre melhores resultados. A análise criteriosa das condições físicas da pele, aliada aos desejos do paciente, são os fatores determinantes para a escolha das técnicas, frequência e ordem de execução.
O paciente precisa ser esclarecido que o envelhecimento é um processo contínuo e necessita de disciplina para manter a saúde do sistema tegumentar assim como a atividade física frequente é inerente à saúde muscular e cardiovascular. Portanto, além dos tratamentos realizados em consultório, é indispensável adotar hábitos alimentares e de vida saudável, fazer suplementação vitamínica e hormonal, quando necessário, diminuir os níveis de estresse, melhorar a qualidade do sono e adotar uma rotina frequente de cuidados com a pele.
Exposição ao sol, acne e a idade podem deixar a pele irregular, enrugada, manchada ou com cicatrizes. Se você quiser que sua pele pareça mais suave e jovem, considere o peeling químico, que utiliza uma solução química para suavizar a textura da pele, removendo as camadas exteriores danificadas.
Como age o peeling químico?
Soluções químicas são cuidadosamente aplicadas na pele para melhorar a textura, removendo camadas exteriores danificadas. Os produtos químicos usados são fenol, ácido tricloroacético e ácidos alfahidróxidos. Cada um tem uma finalidade diferente. A fórmula utilizada pelo seu médico será ajustada para atender às suas necessidades específicas.
Embora peelings químicos sejam utilizados principalmente na face, também podem ser usados para melhorar a pele no pescoço e nas mãos.
O peeling químico é indicado para:
- Rugas profundas;
- Excesso de pele ou de flacidez;
- Produção de colágeno;
- Pequenos vasos visíveis;
- Alterar o tamanho dos poros;
- Cicatrizes profundas;
- Manchas senis;
- Sardas;
- Pigmentação irregular da pele;
- Pele áspera, descamativa e danificada pelo sol.
Cuidados pós-protocolo dérmico:
1 a 10 dias:
De noite:
- Lavar com sabonete Dermotivin Solt ou de Ph neutro (para bebê);
- Utilizar água termal;
- Bepantol derma spray (solução), Bepantol toque seco e/ou Cicaplast.
De dia:
- Lavar com sabonete Dermotivin Soft ou sabonete Ph neutro (para bebê);
- Utilizar água termal;
- Bepantol derma spray, Bepantol toque seco e/ou Cicaplast;
- Protetor solar acima de FPS 50 com cor (sugestão Episol Color).
Dia 01
- Vermelhidão;
- Cor avermelhada a amarronzada.
Dia 02
- Leve ardência;
- Sensação de repuxado;
- Poderá começar a descamar.
Dia 03
- Começo da descamação;
- Não puxar as cascas ;
- Leve ardência.
Dia 04
- Descamando;
- Cor avermelhada;
- Não puxar as cascas.
Dia 05
- Descamando;
- Cor avermelhada.
Dia 06
- Descamando;
- Cor rosada.
Dia 07
- Com a cicatrização completa poderá usar o home care.